quinta-feira, 5 de março de 2015

INSTRUMENTOS MUSICAIS ALTERNATIVOS

http://instrumentoss.wix.com/alternativoss?fb_ref=Default

Entende-se por “sons alternativos” todo e qualquer som
produzido ou propagado por objetos do cotidiano, pelo corpo e pela natureza,que ampliam as possibilidades de expressão musical para além dos sons de instrumentos musicais já existentes.

quarta-feira, 4 de março de 2015

ACOLHIMENTO INTEGRATIVO NA UFG : a Musicoterapia diminuindo fronteiras entre pessoas, linguas, culturas, sentimentos ....

    Evento realizado pela CAI/UFG em 03 de março de 2015, no auditorio da Faculdade de Letras/UFG, com uma atividade de acolhimento integrativo para os estudantes intercambistas que vieram de outros paises  para a UFG no primeiro semestre de 2015. 
    A Coordenadoria de Assuntos Internacionais (Cai) tem por principio " apoiar e incentivar ações e interações internacionais que visem melhoria da qualidade do ensino, avanço da pesquisa, geração de conhecimento e interação das sociedades, numa ótica em que seja respeitada a diversidade cultural existente" .


    O acolhimento proporcionado pela Musicoterapia, através da Prof Dra Sandra Rocha e do acadêmico José Gomes, do Curso de Musicoterapia da EMAC/UFG, foi realizado atravéz de um trecho adaptado da canção "Comunhão da terra"(Marcia Sirqueira), uma ciranda, que favorecesse a atenção de todos para a mensagem de união entre as pessoas. A adaptação enfocou a  atitude de união como habilidade para viver saudavelmente, solicitando que ao final do refrão cada um falasse seu nome e o lugar de onde veio, como mostramos abaixo:


  "É tempo de um mundo sem fronteiras, da união ser a maneira de viver saudavelmente.
Por isso eu quero conhecer seu nome e de onde você veio quero muito te escutar". 




 






https://www.facebook.com/profile.php?id=100000830820214


             A atividade faz parte das ações do Laboratório Interdisciplinar de Educação em Saúde Comunitária, um programa de extensão, com financiamento do PROEXT/MEC/SESu, via editais desde 2013.
             O Laboratório Interdisciplinar de Educação em Saúde Comunitária -LABINTER EDUCARSAUDE.COM- configura-se como o locus de capacitação, intervenções e pesquisas sobre Educação em Saúde Comunitária, tendo como foco os sujeitos das escolas da rede pública e filantrópicas do Estado de Goiás, à ampliação de atitudes de promoção da saúde na comunidade intra e extraescolar.         Intentamos, com a reedição do programa ampliar as ações extensionistas na escola, avançando em duas perspectivas: agir interinstitucional e comunitariamente e avaliar continuamente as ações do programa.         Desta forma, como processo metodológico, atuando com uma sequência de ações organizadas em diversas etapas que se complementam, agregamos, nesta proposta, dois fatores importantes: a presença de sujeitos da comunidade extra escola (dos seus entornos e instituições que busquem a educação como local para a execução de suas atividades) em ações de levantamento de dados pré e pós intervenções e na implementação das atividades; e a utilização de procedimentos avaliativos sobre as ações, recursos didáticos, capacitações, projetos, entre outros, ao finalizar cada intervenção executada, gerando indicadores qualiquantitativos sobre a efetividade e alcance das ações extensionistas.        Como resultados intentamos identificar os fatores que fortalecem e fragilizam os ambientes educativos, quer em seu interior como no seu entorno, bem como extrair indicadores de avaliação das ações extensionistas. Consideramos que a proposta busca atingir as etapas fundamentais na gestão de propostas sociais e comunitárias preventivas e de promoção da saúde, tendo como meta ampliar os fatores protetivos e de orientação aos sujeitos das escolas para que otimizem suas escolhas à manutenção da saúde. 
          Em 2014, junto a UFG iniciamos com intervenções breves  para a comunidade acadêmica da UFG, promovendo dispositivo técnico expressivo (ICMUS/AR) que mobilizasse as pessoas à expressão genuina sobre temáticas elencadas e relacionadas a um contexto de convivência. Numa ação interdisciplinar, interinstitucional e interdepartamental, denominada VAMOS CONVERSAR SOBRE O BOSQUE? DIZ AI !, participamos com um JINGLE PREVENTIVO e com ações de aproximação e escuta ativa, tendo a música como mediadora dos contatos. 
Veja os lincks: https://plus.google.com/photos/100001553920413164215/albums/6049351108982691393e  http://jornalufgonline.ufg.br/n/73934-vamos-conversar-sobre-o-bosque.

    Na ação junto a CAI/UFG, no ultimo dia 03/03/15, traçamos como objetivo favorecer um espaço-tempo de acolhimento e mobilizador de sentimentos de pertencimento e colaboração nos participantes. 
    Utilizamos a experiência de re-criação musical com letra adaptada (parodia) e uso de um instrumento musical melódico-harmônico regional (acordeon) e um tambor xamânico.No fechamento do evento, a música original foi resgatada através de video, possibilitando que todos os participantes ampliassem suas expressões.
   Sustentamo-nos na perspectiva posta por Pellizzari e colaboradores da ICMUS/Argentina, afirmando que "cada persona precisa expresarse y ser escuchada" (PELLIZZARI, 2011, p. 49).
    
    Interagir com os alunos intercambistas, fazendo-os ouvir a canção para depois expressarem suas vozes, movimentando-se interna e externamente, favoreceu que se percebessem presentes e fazendo parte de um coletivo, uma comunidade.
    Nos feedbacks de representantes da CAI/UFG ouvimos:  


A atividade conduzida pela senhora e pelo José contribuiu muito para o sucesso do evento. Proporcionou interação  e descontração entre todos. Nosso interesse é poder contar com a senhora em outras edições". 
Cara colega. Não tenho como expressar a alegria que a intervenção sua e de sua brilhante equipe me causou. Realmente não só quebrou o gelo, como também mostrou a riqueza do Brasil, de nossa bela informalidade e arte, capaz de curar todas as dores, até mesmo a dor da saudade do viajante.  Realmente espero podermos continuar em parceria com os estudantes PEC-G, bem como podemos pensar atividades de acolhimento aos estudantes cotistas, outra atividade implantada pela Prograd neste ano de adesão ao sistema ENEM-Sisu. Infelizmente, realizamos a acolhida dos cotistas antes de conhecê-la, mas creio que, não sendo-lhe incômodo (o que sinto que não será), poderemos estar juntos no próximo acolhimento, assim como em muitas outras atividades. Agradeço a participação e exemplo para todos nós".




    A Musicoterapia, acolhendo de forma significativa as pessoas que vem de fora para que se sentissem pertencendo ao contexto local, se aproximando de pessoas e costumes diferentes e sendo acolhidas com cuidado e atenção, sentiram-se confiantes para se expressarem espontaneamente, como mostram as fotos. 

"La actividad expresiva ablanda resistencias y rigideces, desanuda los conflitos y simboliza el malestar. En su despliegue permite al sujeto/grupo/comunidad re­posicionarse y ubicarse en un lugar diferente respecto del sentimento original" (PELLIZZARI, 2011, p.50).

   Como desdobramento da ação, intentamos que efetivem cada vez mais  auxilio quando necessitarem, saindo do isolamento ou inibição frente ao novo e contribuindo com suas experiências e saberes diferenciados em  trocas interculturais significativas. 
    O Laboratório de Musicoterapia (EMAC/UFG), como clinica-escola, coloca seus serviços a disposição da CAI para o atendimento de grupos de intercambistas que manifestem problemáticas de adaptação.


    Para Bert Helling, terapeuta da Constelação Sistêmica Familiar, PERTENCER é a primeira necessidade de todo Ser Humano, é a primeira 'Ordem do Amor'. Para diluirmos conflitos interpessoais e emaranhamentos intrapessoais, nos sentirmos pertencendo configura-se como  um fator curador e de manutenção da saúde biopsicosocioafetiva.
    PERTENCER através de uma experiência criativa, potência inerente a música, mesmo com ritmos, melodias, harmonias, instrumentos, movimentos e gestos diversos e não conhecidos, agraga uma diferença qualitativa aos encontros, tornando-os significativos e ampliando a subjetividade e o potencial criativo à resolução de problemas de todos os envolvidos. 


Profa. Dra. Sandra Rocha do Nascimento

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

BLOGS IMPORTANTES


sexta-feira, 4 de julho de 2014

Pesquisa A MEDIAÇÃO DA MUSICOTERAPIA NA PREVENÇÃO PRIMARIA E SECUNDÁRIA AO USO DE DROGAS POR ESCOLARES

Pesquisa: A MEDIAÇÃO DA MUSICOTERAPIA NA PREVENÇÃO PRIMARIA E SECUNDÁRIA AO USO DE DROGAS POR ESCOLARES.
Coordenada por Prof Dra Sandra Rocha do Nascimento (EMAC/UFG).
Financiamento:R$  127.570,08  

aprovado no Edital no 06/2012 da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (FAPEG).

Propomos como objetivo realizar diversas ações de levantamento dos fatores de risco, de proteção e sobre o uso de drogas entre alunos, e desenvolver intervenções seletivas e indicadas, através da Musicoterapia, que proporcionem a aquisição de atitudes de prevenção psicossocial junto a comunidade escolar. 
Trata de uma pesquisa-intervenção, com a mediação da musicoterapia numa perspectiva preventiva 
(ICMUS/AR), sistêmica e psicossocial, apresentando quali-quantitativamente os dados encontrados. 
Como resultados, intentamos identificar os fatores de risco e o uso de drogas por escolares, quantificando dados que apontem os aspectos que favorecem a dependência de drogas e aqueles fatores de proteção que minimizam a vulnerabilidade dos educandos ao uso.
 
ATIVIDADES JÁ REALIZADAS- periodo: agosto/2013 a junho/2014.

1. CADASTRO DO PROJETO DE PESQUISA NO SAAP-UFG e COEP/UFG, com aprovação;
2. AQUISIÇÃO DOS RECURSOS NECESSÁRIOS À EXECUÇÃO DA PESQUISA;
3. CONTATO E ANUÊNCIA DAS INSTÂNCIAS DA SEDUC-GO E DA UNIDADE ESCOLAR CAMPO DE PESQUISA;
4. GRUPOS DE ESTUDO PARA TREINAMENTO DA EQUIPE EXECUTORA À COLETA DE DADOS;
5. TREINAMENTO DA EQUIPE EXECUTORA PELAS MUSICOTERAPEUTAS PATRICIA PELLIZZARI E FLAVIA KINIGSBERG
6.APLICAÇÃO DE QUESTIONÁRIO ENTRE OS ALUNOS ELEITOS
7.REGISTROS DAS OBSERVAÇÃO PARTICIPANTE DO CONTEXTO ESCOLAR 
8.TOMA DOS PERFIS SONOROS INDIVIDUAIS E PERFIS SONOROS VINCULARES
9. GRUPO FOCAL COM OS ALUNOS
10.OFICINA INTINERANTE MUSICOTERAPÊUTICA
11. SUPERVISÃO ONLINE PELA ICMUS/AR
12. SUPERVISÃO PRESENCIAL COM PESQUISADOR 
13. ANALISE INICIAL DOS DADOS DO LEVANTAMENTO SOBRE O CAMPO DE PESQUISA
 
 
Treinamento da equipe por Patricia e Flavia (ICMUS/AR) - outubro/2013




 
 

 
 
 

Acolhimento - o pensar, o fazer, o viver

Está disponível para download (http://comitedaculturadepaz.blogspot.com.br/2012/04/acolhimento-o-pensar-o-fazer-o-viver.html)
a cartilha Acolhimento - o pensar, o fazer, o viver, editada pela Associação Palas Athena em 2002. Esta publicação fez parte do projeto Acolhimento, realizado com profissionais da saúde da Cidade de São Paulo, uma parceria da Prefeitura de São Paulo, da Secretaria Municipal da Saúde, do SUS, da UNESCO e da Associação Palas Athena.

"Esta publicação tem o objetivo de ampliar a conversa sobre Acolhimento, sobre ética, sobre ouvir para compreender."

BLOGS COM TEMÁTICAS IMPORTANTES:



*    http://serparacao.blogspot.com.br/2011/06/novidades-no-blog.html
SerParaAção é um espaço de conversas sobre separação, divórcio e depois...
Depois de 10 anos realizando grupos de conversa e reflexão com homens, mulheres e jovens que passaram pelo divórcio e/ ou separação em suas famílias, resolvemos ampliar esta conversa para a rede virtual. Rosana Rapizo: Psicóloga, terapeuta de família, terapeuta comunitária e facilitadora de processos grupais.

*    http://icmus.org.ar/?page_id=5
ICMus ARGENTINA  es un equipo de Licenciados, Musicoterapeutas y Estudiantes avanzados en Musicoterapia argentinos, que se capacita y ocupa de la salud integral, brindando atención y prevención psicosocial a los usuarios e instituciones que lo requieran y capacitación, supervisión y asesoramiento en investigación a profesionales. El equipo inició sus actividades en el año 1998 bajo la dirección de la Dra. Lic. Patricia Pellizzari. Para contactarse institucionalmente con la Asociación y equipo ICMus puede dirigirse a icmuscontacto@gmail.com

*    http://bliive.com/about
O Bliive é um movimento que acredita na colaboração como forma de revolucionar a ideia de valor, aproximando pessoas através do compartilhamento de experiências.
Assim, mostrando a importância que existe em cada experiência cotidiana, em cada conhecimento compartilhado ou naquele pequeno talento utilizado, estaremos dizendo ao mundo que todos têm valor e que colaborando é possível.

*   http://cipcforum.wordpress.com/novedades/
El 21 de marzo se llevaron a cabo reuniones en el Congreso en Mérida donde se conversó sobre la Certificación Internacional en Prácticas Colaborativas. Los docentes y los alumnos de cada programa convivimos y compartimos nuestras experiencias acerca de cómo se están desarrollando los proyectos en los diferentes países (Argentina, Brasil, República Checa, Estados  Unidos, Canadá, Colombia, Noruega, México). Disfrutamos la oportunidad de estar reunidos y nos interesó escucharnos y abrir opciones sobre cómo poder diversificarnos, mantenernos abiertos, continuar nuestras conversaciones y crear una comunidad. Se habló de aprovechar las oportunidades cuando estamos cara a cara para conocernos y además continuar a través de medios electrónicos conectándonos y aprendiendo sobre las Prácticas Colaborativas que se desarrollan en cada lugar. Se dialogó sobre generar un consejo estudiantil abierto que pueda ir tomando vida propia, tener encuentros en salones virtuales, aprovechar los recursos que cada grupo tiene y reunirnos como comunidad de aprendizaje. Se habló de cómo estas ideas más que enseñarse y aprenderse son un “contagio” y hablamos de contagiarnos de las ideas. Dejarnos infectar del “virus colaborativo”.  El resultado es este forum.  Bienvenido y disfruta!

*    http://comitedaculturadepaz.blogspot.com.br/2012/04/acolhimento-o-pensar-o-fazer-o-viver.html 
 Desde 1999, o Comitê da Cultura de Paz desenvolve atividades permanentes inspirando e estimulando iniciativas que contribuem na construção de um mundo justo, compassivo, sustentável e equânime para todos os que nele vivem. A gestação de uma Cultura de Paz é um fato. Ela atende à necessidade vital de renovação e inovação na forma de sentir, pensar e ver; de avaliar nossas prioridades frente à diversidade de horizontes e consolidar a autonomia nos cenários local e global, aliando o poder criativo do humano com o princípio da interdependência que sustenta a rede de vida. Este blog é um espaço para dar visibilidade às ações concretas que se consolidaram e se transformaram em políticas públicas, oferecendo um novo olhar aos diferentes setores do saber e do afazer cidadão que se estruturam conforme os 8 eixos do Programa de Ação sobre uma Cultura de Paz da ONU/UNESCO.
  

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Projeto EDUCAÇÃO E CULTURA DA PAZ: espaços e tempos mediados pela Musicoterapia.

O projeto de extensão enfoca os desafios emergidos cotidianamente na escola, em especifico a violência, que dificulta ou até mesmo inviabiliza os processos de ensino-aprendizagem, proporcionando, muitas vezes, o adoecimento dos docentes.Traçamos como objetivo viabilizar ações musicoterapêuticas, através de modulos vivenciais de capacitação dos educadores, contribuindo para a reflexao sobre a prática pedagógica e as relações educativas. A metodologia centra-se na formação de educadores in loco, na escola, integrando aos conteúdos formativos experiências musicoterapêuticas caracterizadas, principalmente, pela valorização da subjetividade e do sensível dos envolvidos.Os resultados obtidos corroboram dados já apontados em outras ocasiões (FIB-BSB/DF 2007, 2008, 2010),evidenciando ganhos substanciais principalmente no que tange à conscientização da importância de se resgatar o sensível nos atores do contexto escolar proporcionando reflexões sobre a propria prática pedagógica. Neste projeto, observou-se uma ‘mudança do olhar’ do docente, mediada pela abordagem humanista e interativa-vivencial da Musicoterapia, direcionada para uma escuta sensivel e atitude diferenciada junto aos seus alunos e aos fenômenos do contexto escolar. Ampliou a compreensão dos docentes à perspectiva do entendimento do processo educacional como espaço-tempo para além da formação cognitiva, englobando, também, aspectos afetivos e relacionais vivenciados entre todos, contribuindo para a humanização dos espaços escolares.

RESULTADOS ALCANÇADOS COM AS AÇÕES MUSICOTERAPÊUTICAS NA FORMAÇÃO CONTINUADA DE EDUCADORES

O público-alvo, configurado como participantes primários, foram os professores, coordenadores e gestores, e os funcionários administrativos das duas escolas da rede pública do Estado de Goiás, ambas com atendendo o ensino médio e fundamental, contendoa proposta de tempo integral para o fundamental. Cada escola continha, em media, 30 docentes indicados para a formação continuada. Participaram 102 professores das duas escolas, 1 gestor e 6 coordenadores pedagógicos de uma escola, e  16 funcionários administrativos de ambas as escolas. Em ambas as escolas, as intervenções foram realizadas nos dois turnos - matutino e vespertino, sendo que em uma foi proporcionado dois turnos/modulos de formação para o mesmo grupo de educadores.
Ações complementares foram desenvolvidas enfocando a mesma temática e proposta metodológica do projeto, qual seja, violência escolar e cultura da paz, por meio de experiências musicoterapêuticas de intervenção breve. Contamos com a participação de 44 educadores,  entre gestores, coordenadores pedagógicos e professores, dos municípios de Trindade, Aparecida de Goiânia e Região Noroeste de Goiânia, através do Programa Governo Intinerante do Estado de Goiás. Em atendimento ao convite da SEDUC-CE e da Secretaria de Educação do Município de Fortaleza, atuamos na região metropolitana de Fortaleza, através de mini cursos oferecidos a 33 professores da rede pública, por ocasião do CONAE - Regional Fortaleza-CE.
Como participantes secundários, tivemos os 6  musicoterapeutas da Equipe Executora que aplicaram as técnicas trabalhas junto aos participantes. Consideramos que o treinamento inicial e as ações de treinamento pré-intervenção e pós-intervenção ou supervisão, possibilitaram a formação continuada destes profissionais musicoterapeutas para atuarem no campo da educação.
Embora aprovada pela Coordenação do Curso de Musicoterapia da UFG, a participação efetiva de acadêmicos do Curso de Musicoterapia-EMAC/UFG nas funções de observadores e auxiliares não foi possível, devido a não adesão dos mesmos, motivada pelos compromissos já assumidos dentro do Curso de Musicoterapia.
Agregamos ao público alvo os alunos das escolas atendidas, visto que, na mesma data da formação dos educadores, foram desenvolvidas com eles atividades artísticas/musicais, através de oficinas coordenadas por profissionais do Ciranda da Arte. Foram beneficiados pelas oficinas de arte um total de 756 alunos.

Os resultados obtidos PARA A COMUNIDADE/PÚBLICO ALVO:
Com a adequação da execução da ação, num formato de intervenção breve, pontual, em um unico evento em cada escola e grupo beneficiado, verificou-se que os resultados obtidos foram suficientes para o alcance da proposta executada em formato diferenciado.
Verificamos que proporcionamos espaços e tempos, no cotidiano escolar, para a reflexão sobre as temáticas relacionadas a violência escolar e, principalmente, a geração de atitudes intrapessoais à Cultura da Paz.
Abrir espaço-tempo na escola para a discussão de temas de caráter intra e interpessoal ainda é uma dinâmica pouco vislumbrada dentro da escola e junto a seus profissionais. Muito se enfatiza a racionalidade na resolução dos conflitos, delegando ao externo a si mesmo, ao outro, a culpabilização pelas situações de conflito. Gerar espaço-tempo que proporcione a mudança na percepção dos educadores, em qualquer função que exerça, é alcançar um resultado importante para esta comunidade, visto que a falta de tempo e o aligeiramento das ações e intensidade dos conflitos e dificuldades sempre minimiza as possibilidades de reflexão mais aprofundada sobre as circunstâncias vividas.
Como discurssos que corroboram com a percepção de um inicio na geração de espaços-tempos de reflexão, ouvimos de uma educadora: 'em muitos anos de educação, como professora, eu nunca tive um curso voltado para o que tivemos. Todos os professores deveriam ter cursos como o que tivemos'. Junto a funcionários administrativos, ouvimos: 'que bom que lembraram de nós'. E junto aos gestores, escutamos: 'é muito bom poder contar com a Universidade para nos ajudar a pensar em nosso cotidiano, no que fazemos'.
Desta forma, fica evidente, nestes discurssos, que a comunidade escolar possui demandas reprimidas no campo da reflexão, da subjetividade e da sensibilidade intra e interpessoal, tornando-se um campo ainda a ser explorado e ampliado.

Impacto Tecnológico: Geração de novas técnicas musicoterapêuticas direcionadas ao público da educação. Também iniciamos com a geração de novas formas de coleta dos dados para o levantamento inicial sobre as demandas e conhecimento das escolas eleitas às intervenções.
Impacto Social: Verificamos que os grandes impactos gerados centram-se no oferecimento, aos profissionais das escolas (professores, gestores, coordenadores, funcionários administrativos), de cursos breves, dentro do espaço escola, sobre as temáticas que muitas vezes nao sao postas à reflexão mais aprofundada. Pelo desgaste cotidiano da rotina escolar, muitos educadores se privam de aderirem a cursos que nao sejam direcionados às práticas pedagogicas. Desta forma, favorecer um curso de cunho humanistico dentro da escola, proporciona que vários educadores sejam beneficiados.
Agregando-se a isto, favoreceu-se aos alunos, com a parceria do CIRANDA DA ARTE, oficinas de arte nas multiplas linguagens, oportunizando momentos de aprendizagem mais criativa e significativa.
Impacto Ambiental: Se considerarmos o conceito de ECOFORMAÇÃO (PINEAU,1980), compreendendo como formação que nos coloca numa vivencia mais harmoniosa, criativa e co-responsável junto com nossos pares de convivência, afastando-nos do sentimento de desresponsabilização e/ou de culpabilização a outrem, sustentamos que a ação favoreceu impactos positivos no ambiente escolar, na comunidade intra-escolar como um todo. Verificamos esta possibilidade quando oportunizamos nao somente aos professores a capacitação, mas também aos funcionários administrativos, aos coordenadores e aos gestores. Com as oficinas de arte, foi favorecida a movimentação da criatividade ao alunado. Desta forma, atuamos numa perspectiva sistêmica à implementação de reflexões de Cultura da Paz e resoluc'ào criativa de conflitos em todos os atores da comunidade escolar participantes.
                                
COORDENADORA GERAL DO PROJETO: Prof Dra Sandra Rocha do Nascimento (EMAC/UFG)


quinta-feira, 31 de outubro de 2013


Recorte das reuniões de grupo multifamiliar realizadas pelo projeto de extensão "A MUSICOTERAPIA EM GRUPOS MULTIFAMILIARES NO CONTEXTO ESCOLAR: UM ESPAÇO- TEMPO DE PREVENÇÃO PRIMÁRIA AO USO DE CRACK E OUTRAS DROGAS-EMAC/UFG".


A composição musical dos adolescentes impactou os pais por trazer temas que fazem parte de suas realidades, mas muitas vezes não são percebidos ou aceitos, tais como: suicídio, depressão e drogas. 

Para compreendermos quão valioso se configurou este discurso/expressão dos adolescentes, sugerimos a visualização e audição da composição feita pelos mesmos. 


Quando eu não sou ajudado fico sobrecarregado Eu fico doido, fico doente e até posso suicidar Fico depressivo, descontrolado e até drogas eu posso usar
Quando eu sou ajudado
tenho vida maravilhosa Eu tenho calma, fico feliz, eu posso ter um futuro bom Afastar das drogas com bons exemplos e conversar com a família (re-criação do grupo dos adolescentes)


Cunha (2006), com base no pensamento de Vygostky (1999), refere que a arte é um meio em que podemos acessar aspectos do nosso psiquismo que não encontra vazão no cotidiano. Por essa via de entendimento, a música configura-se em um instrumento a favor da reorganização de emoções e de transformação pessoal. Dessa forma, entendemos que, através dessa produção musical, o grupo dos adolescentes conseguiu elaborar e comunicar aos pais conteúdos internos importantes, conformando-se em fator protetivo ao uso de drogas.



segunda-feira, 28 de outubro de 2013

CONTRIBUIÇÕES DE CENÁRIOS DE PRÁTICA SOCIAL NA FORMAÇÃO ACADÊMICA DE MUSICOTERAPEUTAS


IMPLEMENTANDO (RE)ORIENTAÇÕES TEÓRICO-PRÁTICAS NA FORMAÇÃO DO MUSICOTERAPEUTA

Nascimento, S.R.(Docente-Doutora-UFG); Caixeta, C.C.(Docente-Doutora-UFG); Neto, W.S.(Discente egresso-UFG); Sousa,G.L.M.(Discente egresso-UFG); Mesquita, E.F.(Especialista-CR-SMS).

Introdução. O Pet Saúde Mental da Universidade Federal de Goiás, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (PetSM/UFG-SMS), em 2011 teve como meta promover a articulação entre ensino-serviço-comunidade. Junto aos vários cursos contemplados no projeto, o curso de Musicoterapia participou voluntariamente, devido ações ulteriores realizadas nos Centro de Atenção Psicossocial. Objetivo. Propomos evidenciar alguns resultados adquiridos com a inserção da Musicoterapia no PetSM/UFG-SMS, configurando novas perspectivas na formação acadêmica. Metodologia. Dentre os diferenciados espacos de formação, a praça pública, no Consultório de Rua (CR), tornou-se um locus de atuação singular dos acadêmicos e demais profissionais junto aos moradores de rua. Os musicoterapeutas, portando do violão e pandeiro, a própria voz e a escuta ativa, utilizavam a re-criação musical grupal, com ritmos e estilos musicais trazidos pelos usuários, como estratégia de aproximação, acolhimento e vinculação destes com aos demais profissionais. Resultados. Verificamos mudanças significativas no curso de Musicoterapia, tais como: a ocorrência da reorientação curricular em diversas disciplinas e projetos, agregando aportes teóricos sobre políticas públicas à clinica psicossocial em dependência de drogas, gerando discussões e formação continuada para os docentes e acadêmicos; inseriu alunos em cenários de prática na perspectiva da clínica peripatética; e junto aos acadêmicos, validou-se a percepção sobre a força da música como elemento agregador das pessoas e continente ao morador de rua, que através de uma expressão genuina e sem rotulações, era acolhido e desvelava suas necessidades, que ao serem escutadas eram atendidas por outros profissionais. Conclusão. A participação da Musicoterapia no PetSM/UFG-SMS conformou-se numa atitude inter e transdisciplinar, numa dimensão intersubjetiva, em que os diversos atores da saúde (profissionais, docentes, alunos) ao colaborarem entre si para cuidar do sujeito/usuário integralmente, se co-construiam constantemente, contribuindo para novos arranjos teórico-práticos junto a formação acadêmica e profissional. 

Unitermos: Musicoterapia; Consultório de Rua; Reorientação curricular; Pet Saúde Mental;

REFLEXÕES SOBRE O TEMA FATORES DE RISCO E PROTEÇÃO AO USO DE DROGAS POR ESCOLARES.


O DISTANCIAMENTO ENTRE ESCOLA E FAMILIA: POTENCIAL FATOR DE RISCO AO USO DE DROGAS POR ESCOLARES 

Nascimento, S.R.(Docente-Doutora-UFG); Valentin, F. (Docente- Mestre-UFG); Fleury e Ferreira, E.A.B. (Docente-Mestre-UFG); Barros, R.M. (Discente-UFG); Medeiros, M.V.S. (Discente-UFG).

Introdução.O estudo refere-se ao projeto de extensão A musicoterapia em grupos multifamiliares no contexto escolar: um espaço-tempo de prevenção primária ao uso de crack e outras drogas, da Universidade Federal de Goiás (UFG) e beneficiário de auxilio financeiro da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (SENAD-Brasil). Objetivo.Intentamos evidenciar uma problemática verificada entre os contextos escolar e familiar, conformando-se como importante fator de riso ao uso de drogas por escolares adolescentes. Metodologia.Trabalhamos com alunos do 50 e 60 anos do Ensino Fundamental, seus familiares, gestores, educadores e coordenadores pedagógicos de uma escola estatual, situada em bairro periférico da cidade e eleita pela Secretaria de Educação do Estado de Goiás. Todos foram esclarecidos sobre o projeto e convidados a participação. O Grupo Multifamiliar, aliado aos jogos dramáticos e as experiências musicoterapêuticas (Bruscia, 2000), norteou os planejamentos e a execução das atividades. Efetivamos cinco encontros semanais dentro da escola, com duração de 150 minutos, no período noturno. Resultados.Dentre os resultados alcançados na identificação dos fatores de risco e de proteção ao uso de drogas por escolares, o distanciamento entre escola e família emergiu como importante aspecto, colocando em situação de vulnerabilidade todos os sujeitos. Embora a escola acolhesse e promovesse toda a infraestrutura à execução do projeto, a não-presença de seus sujeitos nos grupos e o desvelamento de uma lógica relacional culpabilizadora entre escola-família, conformaram-se como sérios fatores de risco. Muitos familiares não aderiram as atividades devido à crença de que as reuniões seriam marcadas por cobranças e falta de escuta. Conclusão.Sustentamos que diminuir esse distanciamento entre os atores da comunidade escolar e modificar suas interações se faz urgente, quer gerando quanto dando continuidade a propostas de prevenção primária na perspectiva humanista, conformando-se como fator protetivo ao uso de drogas por escolares e seus pares em seus contextos de vivência.

Unitermos: Musicoterapia na educação; Prevenção primária na escola; Adolescentes e família; Inter-relações escola-família.

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Tese de Doutorado da Prof. Dra Sandra Rocha do Nascimento

Informamos o novo linck para acesso a Tese de Doutorado da Profa Dra Sandra Rocha do Nascimento: 
http://www.fe.ufg.br/uploads/6/original_TeseSandraRocha%281%29.pdf

Titulo:


RESUMO





Dra Sandra Rocha do Nascimento
Musicoterapeuta. Doutora em Educação
Professora do Curso de Musicoterapia-EMAC/UFG
srochakanda@gmail.com
(62) 81865023
Skype: sandra.rocha.do.nascimento