domingo, 30 de setembro de 2018

proyecto indicios de un porvenir

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Jingle Preventivo : Suicidio? O Caminho Da Prevenção É Uma Tarefa Para Muitas Mãos



ANAIS DAS EDIÇÕES DO CONPEEX/UFG


LINCK DE ACESSO: https://conpeex.ufg.br/



14 o. CONPEEX- ANO 2017

OS DESDOBRAMENTOS DE UMA CAPACITAÇÃO VIVENCIAL SOB IMERSÃO PARA A REALIZAÇÃO DE AÇÕES EM MUSICOTERAPIA COMUNITÁRIA

BORGES, Italo Geortown Gonçalves; SANTOS, Hidequel Firmino; NASCIMENTO, Sandra Rocha do
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*CAMINHOS ACOLHEDORES E SAUDÁVEIS: ITINERÂNCIA MUSICOTERAPÊUTICA DENTRO DE TRANSPORTE PARA A TERCEIRA IDADE

GONTIJO; Beatriz Santos; MENDES; Mariana Macedo; SANTOS; Hidequel Firmino; NASCIMENTO; Sandra Rocha
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A IMPROVISAÇÃO MUSICAL EM RELAXAMENTO AUTOPERCEPTIVO COM IDOSOS: UMA EXPERIÊNCIA FORMADORA DO MUSICOTERAPEUTA COMUNITÁRIO

MENDES, Mariana Macedo; GONTIJO, Beatriz Santos; SANTOS, Hidequel Firmino; NASCIMENTO, Sandra Rocha




domingo, 16 de setembro de 2018

MUSICOTERAPIA PREVENTIVA PSICOSSOCIAL NA EDUCAÇÃO: UM PANORAMA DOS DIÁLOGOS GENERATIVOS DE SAÚDE COMUNITÁRIA/SOCIAL.

MUSICOTERAPIA PREVENTIVA PSICOSSOCIAL NA EDUCAÇÃO: UM PANORAMA DOS DIÁLOGOS GENERATIVOS DE SAÚDE COMUNITÁRIA/SOCIAL.


MUSIC THERAPY PREVENTIVE PSYCHOSOCIAL IN EDUCATION:
A PANORAMA OF DIALOGUE HEALTH GENERATIVE COMMUNITY / SOCIAL.


Autora: NASCIMENTO, Sandra Rocha; 
Co-autores: PELLIZZARI, Patricia Claudia; PAULA, Karylla Amandla de Assis; BARROS, Rafael Mendonça; VALENTIM, Fernanda.
Universidade Federal de Goiás. ICCMUS Argentina.
Programa de Extensão LABORINTER EDUCARSAÚDE.COM - EMAC-06/ PROEC/UFG. BRASIL/GOIÁS.


Financiamentos: Brasil- PROEXT/MEC/SESu (2013-2016); SENAD/MS(2013); PROEC/UFG(2013-2015); FAPEG-GO(2012-2015).

CLAM- CONGRESSO LATINOAMERICANO DE MUSICOTERAPIA/ 2016
Eixo temático: Musicoterapia Comunitária/ Social Categoria: Comunicação oral.

RESUMO:
O estudo apresenta o panorama da Musicoterapia desenvolvida no campo da educação, identificando fatores de risco e vulnerabilidades psicossociais e fatores protetivos de fortalecimento da saúde intra e interrelacional dos atores das comunidades escolares, através de ações direcionadas à prevenção e sustentadas em perspectivas sistêmicas e comunitárias. Sustentamos na perspectiva da musicoterapia preventiva comunitária, posta por Pellizzari e Rodríguez(2005), que procura promover processos que gerem “espacios de expresión, recuperación y creación; encuentro y diálogo interior y con los otros; lazos y redes sociales entre colegas y demás actores de la comunidad” (Siccardi, apud Pellizzari e Rodríguez,2005,p.92). O levantamento das ações musicoterapêuticas centrou-se em arquivos pessoais da autora, em base de dados da UFG e do CNPq/Brasil, apresentando um panorama geral das propostas efetivadas. Verificamos o consolidar de uma longa trajetória, atuando em diversos lócus, públicos, temas, tendo como centro um olhar ou escuta diferenciados para a comunidade escolar.
Palavras-chave: Musicoterapia na Educação; Prevenção; Saúde Comunitária/Social;


Introdução
Considerando os conceitos de comunidade e sociali, sustentamos que cada unidade educativa configura-se como uma comunidade, compostas de diferenciados espaços, tempos, seus sujeitos da comunidade intra-escolar e comunidade extra-escolar(NASCIMENTO,2010), bem como dos intertextos de suas histórias de vida e dos textos advindos das políticas públicas. Na constituição das escolas brasileiras esses diversos aspectos evidenciam a existência de interinfluências múltiplas e intersubjetividades (NASCIMENTO,2010), que caracterizam cada escola como uma comunidade e um campo social sui generis.
Viñao Frago(1995) afirma que nas escolas existe uma cultura escolar ou culturas escolares, “incluye prácticas y conductas, modos de vida, hábitos y ritos– la historia cotidiana del hacer escolar-, objetos materiales– función, uso, distribución en el espacio, materialidade física, simbologia, introducción, transformación, desaparición...-, y modos de pensar, así como significados e ideas compartidas. Alguien dirá: todo. Y sí, es certo, la cultura escolar es toda la vida escolar: hechos e ideas, mentes y cuerpos, objetos e conductas, modos de pensar, decir y hacer”(p.68-9).
A perspectiva de musicoterapia preventiva comunitária, posta por Pellizzari e Rodríguez(2005), coloca como premissa que “la musicoterapia comunitaria contiene intervenciones específicas que surgen de la escucha y consideración de las necessidades y deseos de la comunidade (formada o en gestacíon) de la que el musicoterapeuta forma parte” (Siccardi, apud Pellizzari e Rodríguez,2005,p.90).
Objetivos
Temos como objetivo apresentar um panorama da Musicoterapia desenvolvida no campo da educação, pela autora, sustentando em perspectivas sistêmicas, psicossociais e comunitárias.
Metodologia
O levantamento das ações musicoterapêuticas centrou-se em arquivos pessoais, em base de dados da UFG e do CNPq/Brasil, apresentando um panorama geral das propostas efetivadas entre o período de 1992 ate a
presente data(2016), com: temas ou temáticas emergidos nos campos, públicos beneficiados e locais de atuação, período, práticas.
Resultados
Nossa jornada na educação, iniciada em 1992 através da inserção das linguagens artísticas em avaliações psicopedagógicas dentro de ambiente escolar, avançou, nos anos posteriores, para propostas musicoterapêuticas direcionadas as demandas emergidas neste campo: ressignificando o processo inclusivo de educandos com deficiências físicas, mentais e sensoriais(1995) e os comportamentos de alunos com distúrbios de conduta(1999); estruturação e implementação do atendimento terapêutico-educacional para alunos com TEA e seus familiares(1999 a 2014); mediação na formação de educadores à inclusão escolar(2006 a 2009) e sobre a violência escolar e cultura da paz(2009 a 2013); acolhimento interdisciplinar para moradores em situação de rua, junto ao Consultório na Rua/SMS-Go(2011 a 2012); ações interdisciplinares de promoção da saúde na escola (2011 a 2015); interação da musicoterapia com grupos multifamiliares à prevenção ao uso de drogas por escolares(2013); atuação preventiva de promoção da saúde e redes de apoio junto a idosos(2013 a 2015); experiências musicoterapêuticas na formação profissional de humanização em saúde(2014); atuação sistêmica e comunitária ao estabelecimento de redes de apoio entre escolas e os atores sociais e comunitários(2015 a 2016).
A maioria das propostas, a partir de 2008, foi desenvolvida através de ações extensionistas vinculadas a UFG, sendo algumas financiadas pelos editais do PROEXT/MEC/SESu-Brasil. Dentre os projetos de extensão ainda tivemos: grupos de estudo com musicoterapeutas nacionais sobre a aplicabilidade da musicoterapia na educação(2008 a 2015); seminários de práticas clinicas (2006-2013); formação interdisciplinar de acadêmicos atuantes na extensão(2009 a 2015); experiências acolhedoras na formação de redutores de danos(2015); jornadas de musicoterapia preventiva comunitária em parceria com a ICCMUS Argentina(2014,2015). Culminando nossas ações, as pesquisas direcionadas a atuação sistêmica da musicoterapia em escolas de tempo integral(2010) e na prevenção ao uso de drogas junto a adolescentes(2013-2015), esta ultima financiada pela FAPEG-GO. Para 2016, reeditamos e ampliamos os projetos de extensão sobre as temáticas da cultura da paz, os grupos de estudo sobre musicoterapia na educação e a implementação de uma proposta inovadora de intercâmbio entre universidades na perspectiva da educação em direitos humanos.
Verificamos, neste panorama, o consolidar de uma longa trajetória, com diversos temas, públicos, lócus de atuação, metodologias e resultados com produções importantes. Um aspecto central se apresenta em todas as atuações: o olhar ou escuta diferenciada para a escola, considerando-a como dispositivo social central. Proporcionando a ampliação desta escuta, frente aos fenômenos educativos, agregamos um enfoque sistêmico e comunitário com o prontagonismo dos sujeitos da comunidade escolar desde a realização do levantamento de dados até a socialização de saberes e geração de redes de apoio. Desvela-se esta escuta diferenciada do musicoterapeuta comunitário, uma “escucha, intervención, reflexión compartida”, como o eixo norteador de todas as propostas da musicoterapia preventiva comunitária co-construida nestes 24 anos, identificando vulnerabilidades e fatores de risco psicossocial, bem como fatores protetivos de fortalecimento da saúde intra e interrelacional dos atores das comunidades escolares.
Desde 2011 compreendemos que a musicoterapia desenvolvida no campo da educação alinha-se com a proposta preventiva psicossocial posta por Pellizzari e Rodríguez, em que a musicoterapia procura promover processos, possibilidades que gerem: “espacios de expresión, recuperación y creación; encuentro y diálogo interior y con los otros; lazos y redes sociales entre colegas y demás actores de la comunidad” (Siccardi, apud Pellizzari e Rodríguez,2005,p.92).
Conclusões
Extraindo de nosso panorama da Musicoterapia Preventiva Psicossocial e Comunitária na Educação uma conclusão, como um som que vibra permanentemente, em ressonância com as vozes de Patricia Pellizzari e Ricardo Rodríguez(2005,p.10): 

“Todos somos potencialmente sujeitos transformadores de la realidade cotidiana. Reinventamos en cada acto la voluntad de ser coerentes con nosotros mismos y con nuestros semejantes. Aun creemos en la potencia de la salud, de la dignidade, de la solidaridad. En el desafio de vencer el aislamiento para integrarnos en metas comunes”

Referências Bibliográficas:
HOUAISS, Antônio e VILLAR, Mauro de Salles. Minidicionário HOUAISS da Língua Portuguesa. 3a.edição rev. e aum. Rio de Janeiro:Editora Objetiva.2009. 
NASCIMENTO, Sandra Rocha do. A escuta diferenciada das dificuldades de aprendizagem: um pensarsentiragir integral mediado pela musicoterapia. Doutorado em Educação/ PPGE-FE/UFG.2010.
PELLIZZARI, Patricia C. e RODRÍGUEZ, Ricardo. Salud, escucha y Creatividad. Musicoterapia Preventiva Psicosocial. Argentina:Ediciones Universidad Del Salvador.2005.
VIÑAO FRAGO, Antonio (1995). Historia de la educación y historia cultural. Posibilidades, problemas, cuestiones. In: Revista Brasileira de Educação, Set/Out/Nov/Dez,1995. p.63-82.
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i Comunidade: como “conjunto de habitantes de um mesmo local”(HOUAISS, 2009, p.175); social: “que pertence ou vive em sociedade”(p.695).