sábado, 12 de novembro de 2011

Compreendendo como escutar a subjetividade e a intersubjetividade no contexto escolar

O cotidiano escolar nos mostra fenômenos interessantes, que refletindo mais profundamente poderemos perceber como estamos mutumamente constituídos e interinfluenciados pelos mesmos.
Na charge encontrada no endereço a seguir, (http://charges.uol.com.br/2011/09/05/cotidiano-questao-pedagogica/,
verificamos o quanto o conceito de 'intersubjetividade' de Merleau-Ponty se faz presente no contexto escolar. Os docentes não somente utilizam de estratégias para motivar e entrar em contato com a linguagem dos alunos, mas incorporam, em suas subjetividades, novas percepções, novas formas de comunicação, novas formas de se comportarem etc.
Para nós, musicoterapeutas, é como se utilizássem do Princípio de Iso (BENENZON, 1985) e das Identidades sonoras (op.cit.). Se ampliarmos esse conceito para além dos estimulos musicais, verificamos que o mesmo se encontra presente quando educadores utilizam conteúdos das histórias de vida dos alunos para ensinar ou discutir sobre um tema. Sabemos o quanto esses dois conceitos, fundantes da musicoterapia, proporcionam a abertura de canais de comunicação.
Agregando-lhes o conceito de intersubjetividade (MERLEAU-PONTY, 1999), compreendemos que, em nossas próprias subjetividades, proporcionamos novos elementos.
No entanto, é importante verificar, em nós, o quanto esses novos elementos nos mantém saudáveis ou não, reflexão inclusive necessária a ser proporcionada dentro das escolas, em vez de simplesmente essas práticas serem utilizadas como 'dicas' ou exigências externas.
Vale a pena conferir a charge.
Caso desejem, podem enviar argumentações para o email (srochakanda@hotmail.com) que postarei no blog.

Profª Sandra Rocha-EMAC/UFG

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